16 de dezembro de 2013

This is the End - Part I

Era sexta-feira e a vontade de ir para casa era enorme. Queria desanuviar a cabeça e aliviar o stress da semana cansativa que tivera. Foi bastante desgastante. Estava num daqueles dias em que me apetecia sair à noite para um sítio qualquer para ouvir uma boa música, que me pusesse a dançar e a beber a noite toda sem parar. Estava eléctrico e com uma enorme energia. Mas não o queria fazer sozinho.


Liguei à Inês e perguntei-lhe se queria vir sair para se divertir. Respondeu-me que estava cansada mas que até estava a fim de beber um copo. Combinámos ir primeiro ao Cais do Sodré, à Pensão Amor, para aquecer o ambiente. Aproveitámos para falar de tudo um pouco, e claro está, das nossas vidas. Afina a Inês tinha proporcionado bons momentos e era sempre uma agradável companhia. O tempo passava e a conversa ficava mais interessante, quando de repente a Inês recebeu uma chamada duma amiga que estava a caminho do Lux. Ia haver uma festa muito gira e estavam-na a convidá-la para ir. Pedi-lhe para não se importar comigo e ir à festa com a amiga, ao que me respondeu:


- És parvo?! Vens comigo e vamos apanhar a bebedeira hoje. Apetece-me beber.


Confesso que não me fiz de rogado e acompanhei-a até lá.


Já à porta, e apesar da enorme fila que estava para entrar, característica do Lux quando estás prestes a acontecer um evento, ouvia-se as batidas da música que passava. Depois de entrar, a Inês rapidamente encontrou as amigas que estavam à sua espera e apresentou-mas. Uma delas era minha uma pessoa que conhecia bastante bem e fiquei surpreso com a ligação que ela tinha à Inês: era a Sofia.

- Esta é a Sofia. Sofia este é o Pedro - Foi estranho cumprimentá-la ali como se fosse uma desconhecida - Mas vocês já se conheciam? - Perguntou a Inês.

- Não! - Disse meio engasgado - Sim.. - Respondeu de forma hesitante, a Sofia.

- Mau.. mas conhecem-se ou não? Ou há alguma coisa que deva saber? - Sorria a Inês que percebeu rapidamente que algo de estranho se passava - Bom, também não quero saber. Já vos apresentei, agora vou beber! - E dirigiu-se ao bar com as restantes amigas, deixando-nos ali sozinhos.

- De onde conheces a Inês? - perguntei-lhe surpreso, tentado perceber a ligação entre ambas.

- Conheço-a há bastante tempo. Desde o secundário. Mas depois afastamos-nos quando fomos para a faculdade, e hoje decidimos fazer uma festa de reencontro, por assim dizer. E tu? Não me digas que já...

- Sim, já! - Ria-me com esta observação da Sofia. Conhecia-me tão bem. - Mas ela trabalha na minha empresa e é daí que vem a nossa ligação.

- Como é que é possível? Até as minhas amigas tu ....

- Eu o quê? Achas que fui só eu que procurei? Tenho culpa de ser um homem extremamente atraente - Ria-me imenso com as caretas que a Sofia fazia e sempre que me narcisava, ela ficava extremamente incomodada porque era uma característica que detestava nas pessoas.


Depois daquela amena conversa, convidei-a a ir dançar e aproveitar a noite que tínhamos pela frente. Confesso que a minha mente estava a fervilhar com pensamentos e imagens que me ocorriam. Ter a Inês e a Sofia juntas no mesmo espaço, ainda por cima sendo amigas, tinha tudo para ter uma noite de arromba. Imaginei-as comigo. Os três bastante ocupados. Imaginava a Sofia fazer-me um broche saboroso. A lamber-me suavemente e a massajá-lo, enquanto carinhosamente lambia a Inês. Só de imaginar estava a ficar com uma tesão incontrolável. O álcool também estava a ajudar à festa.




O som estava estrondoso e o público presente estava a adorar a música. Dancei, bebi, cantei. Tudo naquela noite era sinónimo de auge, loucura e diversão. A certa altura da noite, o nosso grupo estava tão...animado, que a Sofia e a Inês foram ao bar buscar umas bebidas e chamaram-me.

Quando cheguei ao bar, as duas riram-se e não percebi o porquê. Confesso que fiquei intrigado. Enquanto peço uma bebida, a Inês, que estava à minha frente, com a sua mão começa a apertar-me o braço. Como não percebi no momento o que ela queria, porque eu estava a a falar com a barmaid, quando olhei, fiquei expectado. As duas beijavam-se num momento puro de tesão. Fiquei boquiaberto porque era a primeira vez que assistira a um momento daqueles em público. Que tesão que aquelas duas me estavam a dar. Pensei em interromper e participar também, mas não fiz porque quis perceber se os meus olhos não estavam cegos. Elas estavam dispostas a deixarem-me doido. 

A festa continuava e os nossos corpos estavam cada vez mais desinibidos. Era a loucura e nós os 3 dançávamos juntos sem pudores. Em coreografias ensaiadas no momento, partilhávamos os corpos entre nós três. A Inês chegou a um momento da noite que deixou de ver o restante grupo e acabamos por ficar na pista perdidos, mas nada que nos incomodasse. A Sofia, gentilmente, tinha trazido uma garrafa para bebermos e para nos divertir. 


Enquanto isso a Inês começou a beijar-me intensamente, aumentando ainda mais as probabilidades de me envolver com ela naquela noite. As duas estavam muito "acesas" e eu tinha de as acompanhar. Queria juntá-las num só momento, onde pudesse explorar os seus corpos e que pudesse, num só momento, ser o principal banquete das duas. Estar com duas mulheres lindas, boas, e desinibidas, não poderia estar mais feliz da vida. A luxúria e a vaidade estavam de mãos dadas naquele momento. O sabor álcool ainda tornava aquele beijo mais saboroso. A Sofia apreciava-nos e dei com ela a passar a mão pelo meio das suas pernas. Estava a ficar entesada com aquele momento. Ao ver aquela imagem, o meu coração começou a bater ainda mais rápido e a ansiar rapidamente a hora de sairmos dali e encontrar os nossos corpos. Não estava a aguentar a pressão de ter duas mulheres desejosas que as fodesse e não tomar uma atitude.


A noite continuou a rolar, e continuamos a beber, a dançar, a suar, a desejar-nos. Os nossos corpos atraiam-se mutuamente, as nossas bocas sugavam-se em beijos profundos e deliciosos. As nossas mãos eram cegas e exploravam os nossos corpos num toque único e subtil. As pulsações estavam ao rubros, e os nossos olhos viam-nos numa cama cheia de luxúria, tesão, vaidade e alguma paixão. O álcool ajudava e a tesão acompanhava-nos. Ao mesmo tempo, a música mexia connosco e tornava-se a banda sonora daquele filme que jamais nos iríamos esquecer. Afinal, há oportunidades que não se podem perder.




8 comentários:

  1. Muito excitante.
    De fato,há oportunidades que não se pode perder. =)

    Beijos.

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    1. Ainda bem que gostaste Cris. A 2ª parte já está a caminho. :)
      Bisou

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    1. Quando vires a segunda parte, depois diz qual gostaste mais :)

      Abc

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  3. Confesso, que gostava de ser uma dessas 2 Sras. muito provocador este texto :P
    Podemos pedir Bis ???

    Bj Completo

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    1. Eu também gostava que fosses uma das duas.
      E pede o que quiseres. Mi casa es su casa :) .

      Bisou

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