23 de maio de 2013

Mistakes II

Era angustiante reagir assim com o Pedro. Foi-me extremamente difícil tomar aquela atitude quando a minha vontade era abraçar e beijá-lo. Fiquei com o coração destroçado por saber que não fui totalmente sincera com ele e que lhe devia ter dito a verdade. 


O meu namoro com o João está numa fase complicada e não estamos a saber lidar com os problemas da melhor forma. Sinto que ele já não gosta de mim da mesma forma e os períodos de ausência só nos prejudicam. Sei que também tenho a minha quota parte de culpas e nestes últimos cinco anos sinto que podia ter dado mais de mim à relação e não dei. O João, apesar daquele seu ar carinhoso, tem uma personalidade complicada e não é fácil lidar com o seu feitio e não me adaptei à sua forma de ser e estar. Estamos constantemente a discutir e não encontramos forma de parar.


Desejava imenso o Pedro porque é o tipo de homem que quero. Diria que, utilizando uma expressão engraçada que ouvi em tempos, é um homem "Bom garfo, Boa cama". Sei que não há existem homens perfeitos,  e por estar a atravessar um momento de maior fragilidade, mas sinto que o Pedro é aquela pessoa que preciso. Independentemente de tudo isto, o João é meu namorado e sinto uma culpa horrível por tê-lo traído.


Não devia ter deixado evoluir as coisas desta forma. Sinto-me a pior pessoa do mundo. Sinto-me "suja". Olho para o João e apesar do que se passa entre nós, este não é o caminho certo. 


Não consigo controlar as lágrimas que me caem do rosto. É uma desilusão tão grande ter errado desta forma mas o desejo e a vontade falaram mais alto. Foi mais forte que eu e o meu corpo ganhou vida. O meu cérebro não o parou.



Mas o Pedro entrou na minha vida desta forma e depois daquele momento de tesão incrível, que jamais esquecerei, é me difícil neste momento deixar de pensar nele. Fico húmida ao me recordar da maneira como me agarrou e me penetrou no chão do seu gabinete.



Tenho saudades dele. Tenho de tomar uma decisão urgente e não sei o que fazer. Não posso estar neste dilema. Sinto que não tenho coragem de olhar para o João por tê-lo traído. Quero-lhe dizer mas falta-me a coragem. Sinto-me tão fraca por ter estes pensamentos mas não consigo controlar. Que raiva!




Mas confesso que só me apetece entrar pelo gabinete do Pedro e mostrar-lhe quanto o desejo. Quero agarrá-lo e beijá-lo suavemente. Adoro os seus beijos suaves. Os seus lábios parecem seda. É viciante. O cheiro do seu corpo põem-me louca e desnorteada. O toque suave das suas mãos faz-me vibrar que nem varas verdes. Dou por mim e a ter visões em casa imaginando-o na cama comigo. 


Ao deitar-me, o meu corpo sentiu uma vontade enorme de ter prazer. Comecei a passar levemente os dedos pela minha barriga. Adorava sentir os arrepios de prazer. Chupei os meus dedos e vagarosamente enfiei-os. Hummmm... Como era bom imaginar que o Pedro me penetrava....












4 comentários:

  1. Não estava à espera que a explicação fosse esta... Mas gosto de te ver escrever no Ele e Ela.

    Beijos ;)

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  2. Respostas
    1. Não pensei que a Inês se apaixonasse pelo Pedro por estar numa fase pior da relação com o João.
      Podia ser assim um segredo qualquer que fosse um impedimento, ou um trauma antigo que a impedisse de se entregar...

      Que tal?

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    2. É uma boa hipótese também! ;)
      Nesta parte da história a ideia foi explorar a personagem do João. Foi introduzido no texto com a Sofia e agora explorado com a Inês.

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